Aventura clássica consegue adaptar um dos mais problemáticos heróis da Marvel Comics
Érico Borgo
Em um ano em que os filmes de super-heróis Marvel Comics tiveram um momento brilhante (X-Men: Primeira Classe) e outro que piora a cada revisão (Thor), Capitão América - O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011) consegue o que parecia impossível em tempos de sentimento anti-americano global: entregar uma ótima aventura do mais bandeiroso personagem patriótico dos EUA.
Em climão de Indiana Jones (especialmente no início), o filme explora as obsessões nazistas com o ocultismo (ideia que foi empregada também em outra adaptação de HQ, Hellboy), mas com uma reviravolta bacana - misturando a isso o universo mágico/tecnológico de Asgard.
Com o público já escolado nas várias faces do Universo Marvel e antecipando com ansiedade o filme-evento Os Vingadores, Capitão América mistura todas as mitologias da casa já vistas nas telonas. O pai de Tony Stark, Howard Stark, tem posição de grande destaque, assim como a Stark Expo de 1943 (até o Tocha Humana original aparece ali, para os mais atentos). Não faltam outras referências aos quadrinhos, como uma homenagem à capa original de Captain America Comics 1, de 1941. Sem falar nas ligações mais óbvias, como a cena de abertura e o encerramento.
Mas o melhor de Capitão América: O Primeiro Vingador é que mesmo se tivesse removido todas essas referências continuaria sendo um divertido filme de ação. Os personagens são bem desenvolvimentos, Chris Evans está (pasme!!!) muito bem no papel de Steve Rogers, os vilões e suas motivações convencem e a ação é equilibradíssima e sem exageros. Além disso, diferente dos demais filmes da Marvel, o alívio cômico entra em tempos corretos e o romance entre Steve Rogers e Peggy Carter (fora uma cena desnecessária de ciumeira) funciona muito bem.
O 3-D convertido também foi realizado a contento, mas dá pra ver sem, caso a grana estiver curta. Há alguns problemas, porém. Especialmente o clímax - mais preocupado com Os Vingadores do que em encerrar decentemente o filme -, e também algumas cenas no miolo, criadas pra vender brinquedo. Mas são poucos defeitos graves, o que coloca Capitão América como um dos melhores filmes do Marvel Studios.
Capitão América: O Primeiro Vingador estreia em 22 de julho nos EUA e em 29 de julho no Brasil.
Fonte: Omelete
Érico Borgo
Em um ano em que os filmes de super-heróis Marvel Comics tiveram um momento brilhante (X-Men: Primeira Classe) e outro que piora a cada revisão (Thor), Capitão América - O Primeiro Vingador (Captain America: The First Avenger, 2011) consegue o que parecia impossível em tempos de sentimento anti-americano global: entregar uma ótima aventura do mais bandeiroso personagem patriótico dos EUA.
Em climão de Indiana Jones (especialmente no início), o filme explora as obsessões nazistas com o ocultismo (ideia que foi empregada também em outra adaptação de HQ, Hellboy), mas com uma reviravolta bacana - misturando a isso o universo mágico/tecnológico de Asgard.
Com o público já escolado nas várias faces do Universo Marvel e antecipando com ansiedade o filme-evento Os Vingadores, Capitão América mistura todas as mitologias da casa já vistas nas telonas. O pai de Tony Stark, Howard Stark, tem posição de grande destaque, assim como a Stark Expo de 1943 (até o Tocha Humana original aparece ali, para os mais atentos). Não faltam outras referências aos quadrinhos, como uma homenagem à capa original de Captain America Comics 1, de 1941. Sem falar nas ligações mais óbvias, como a cena de abertura e o encerramento.
Mas o melhor de Capitão América: O Primeiro Vingador é que mesmo se tivesse removido todas essas referências continuaria sendo um divertido filme de ação. Os personagens são bem desenvolvimentos, Chris Evans está (pasme!!!) muito bem no papel de Steve Rogers, os vilões e suas motivações convencem e a ação é equilibradíssima e sem exageros. Além disso, diferente dos demais filmes da Marvel, o alívio cômico entra em tempos corretos e o romance entre Steve Rogers e Peggy Carter (fora uma cena desnecessária de ciumeira) funciona muito bem.
O 3-D convertido também foi realizado a contento, mas dá pra ver sem, caso a grana estiver curta. Há alguns problemas, porém. Especialmente o clímax - mais preocupado com Os Vingadores do que em encerrar decentemente o filme -, e também algumas cenas no miolo, criadas pra vender brinquedo. Mas são poucos defeitos graves, o que coloca Capitão América como um dos melhores filmes do Marvel Studios.
Capitão América: O Primeiro Vingador estreia em 22 de julho nos EUA e em 29 de julho no Brasil.
Fonte: Omelete
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