sábado, 31 de julho de 2010

38º Festival de Gramado anuncia seleção de filmes

O 38.º Festival de Cinema de Gramado, que será realizado de 6 a 14 de agosto, conta com 16 curtas nacionais, e oito longas nacionais e sete estrangeiros.

Os longa-metragens brasileiros em competição são: 180º, de Eduardo Vaisman (RJ); Diário de uma Busca, de Flavia Castro (RJ); Enquanto a Noite Não Chega, de Beto Souza (RS); Não Se Pode Viver Sem Amor, de Jorge Durán (RJ); O Último Romance de Balzac, de Geraldo Sarno (RJ); Ponto Org, de Patricia Moran (SP); e O Contestado – Restos Mortais, de Sylvio Back (PR). Os estrangeiros incluem produções da Colômbia, Argentina, Nicarágua e Chile. Já entre os curtas, uma produção londrinense se destaca: Haruo Ohara, um retrato do fotógrafo japonês que se estabeleceu em Londrina na década de 1930, dirigido por Rodrigo Grota. O filme encerra a Trilogia do Esquecimento, sobre três artistas da Londrina dos anos 50, em que figuram ainda Satori Uso (2007), poeta japonês, e Booker Pittman (2008), jazzista norte-americano.

Notícia publicada no Caderno G do site Gazeta do Povo, em 26/07/10

sexta-feira, 30 de julho de 2010

De olho na vida dos outros

Por Sérgio Rizzo, especial para o Yahoo! Brasil

Cinebiografias jamais saem de moda, por exercerem um fascínio especial sobre o público. É o prazer de saber mais da vida dos outros -- sejam eles pessoas célebres, como políticos, artistas e esportistas, ou cidadãos anônimos com histórias singulares.

O cinema brasileiro também se beneficia desse filão, como demonstram os sucessos de "Olga" (2004), "Cazuza - O Tempo Não Para" (2004), "2 Filhos de Francisco" (2005) e "Chico Xavier" (2010).

Os 10 filmes selecionados abaixo representam diversas tendências das cinebiografias. Em comum, apenas uma característica: as vidas dos personagens que as inspiraram, empacotadas dramaticamente, deram origem a bom cinema.

Veja a lista:

10 - "Maria Antonieta" (Marie Antoinette, 2006)
A trajetória da esposa (1755-1793) do rei Luís XVI, recriada pela diretora Sofia Coppola, entra na lista para lembrar que cinebiografias não precisam ser caretas, como se a vida do protagonista fosse um museu em que não se pode tocar em nada. A trilha sonora tem New Order e The Cure, entre outros.

9 - "O Homem que Não Vendeu Sua Alma" (A Man for All Seasons, 1966)
Oscar de melhor filme, direção (Fred Zinnemann), ator (Paul Scofield), roteiro adaptado (Robert Bolt), fotografia e figurino, é um ótimo exemplo da tradição britânica em cinebiografias. Solene, inteligente e de caprichadíssima reconstituição de época, conta a história de Sir Thomas More (1478-1535).

8 - "O Último Imperador" (The Last Emperor, 1987)
Vencedor de nove Oscar, incluindo os de filme, direção (Bernardo Bertolucci), roteiro adaptado e fotografia (para o craque Vittorio Storaro), é uma poética viagem às transformações vividas pela China no século 20 sob a perspectiva do imperador Pu Yi (1906-1967), interpretado como adulto por John Lone.

7 - "Mishima" (Mishima: A Life in Four Chapters, 1985)
Filmes sobre artistas costumam trabalhar com dados biográficos e também com a obra do personagem, como faz o diretor Paul Schrader (mais conhecido pelo roteiro de "Taxi Driver") em sua tentativa arrebatadora de compreender os mistérios deixados pelo escritor japonês Yukio Mishima (1925-1970).

6 - "Ivan, o Terrível" (Ivan Groznyy, 1944/1958)
Diretor de outra cinebiografia célebre, "Alexandre Nevski" (1938), o cineasta russo Sergei Eisenstein adaptou em grandiosas duas partes, separadas por 14 anos e com um total de pouco mais de três horas, a vida do czar Ivan IV (1530-1584), notabilizado pela ambição, loucura e crueldade.

5 - "Napoleão" (Napoléon, 1927)
Para uma figura como Napoleão Bonaparte (1769-1921), um filme também grandioso, ousado para seu tempo e concebido pelo diretor Abel Gance para exibição simultânea em três telas: a central, dizia ele, mostrava "o tema", "a história sendo contada" ou "a prosa"; nas laterais, vinha "a poesia".

4 - "O Martírio de Joana d'Arc" (La Passion de Jeanne d'Arc, 1928)
Quando foi convidado pelos produtores a fazer um "filme de arte" para distribuição internacional, o dinamarquês Carl Dreyer pensou em três mulheres: Maria Antonieta, Catarina de Médici e Joana d'Arc. Optou pela terceira, a "donzela de Orléans" (1412-1431), em obra de plasticidade até hoje impressionante.

3 - "Touro Indomável" (Raging Bull, 1980)
Este já entrou em uma lista anterior do Yahoo! Brasil, com os melhores longas sobre esportes. O filmaço de Martin Scorsese retorna justamente para representar as numerosas cinebiografias de atletas, ao tratar como um drama de redencão a acidentada trajetória do "touro do Bronx", o boxeador Jake LaMotta. Oscar de melhor ator (Robert De Niro) e montagem.

2 - "A Maior História de Todos os Tempos" (The Greatest Story Ever Told, 1965)
Coube ao ator sueco Max von Sydow interpretar Jesus Cristo em uma das mais populares cinebiografias na história do cinema. De tão reprisada na TV, ganhou o status de "versão oficial", embora dezenas de outros filmes (como "Rei dos Reis", de 1961, com Jeffrey Hunter, e "A Última Tentação de Cristo", de 1988, com Willem Dafoe) também recriem a vida de Jesus.

1 - "Lawrence da Arábia" (Lawrence of Arabia, 1962)
O cineasta Steven Spielberg diz que sempre assiste a esse clássico do inglês David Lean antes de iniciar uma filmagem, só para se inspirar. Peter O'Toole, no papel que o transformou em astro, faz o militar, escritor e diplomata britânico T. E. Lawrence (1888-1935). Vencedor de sete Oscar, incluindo os de melhor filme e direção.

Sérgio Rizzo, 44 anos, é jornalista e professor. Escreve sobre cinema para a revista "Set" e também é colunista de futebol internacional do Yahoo! Brasil. Dá aulas na Universidade Mackenzie, na Academia Internacional de Cinema e na Casa do Saber.

Publicado no Yahoo Notícias, em 12/05/10.

quinta-feira, 29 de julho de 2010

Deserto vira oásis e filmagens de "Mad Max 4" são adiadas

Marcos Petrucelli

Mais um grande problema afetou as filmagens da tão aguardada - e muitas vezes adiada - quarta parte de "Mad Max", sucesso que revelou ao mundo o ator Mel Gibson. Broken Hill, um grande deserto na região australiana conhecida como Outback, transformou-se num jardim verde gigante depois de algumas poucas semanas de chuvas torrenciais. As dunas e toda a aridez que deveriam servir como cenário caótico para o filme agora se tornaram um oásis. O curioso é que a região era afetada por uma seca há dez anos. A mudança repentina e radical no cenário levou a produção a adiar as filmagens até 2011, o que inevitavelmente deixou os fãs arrasados. "Fury Road", como será chamado o novo "Mad Max", conta com a direção do mesmo George Miller que assinou os três primeiros filmes da série iniciada em 1979. Mel Gibson não voltará ao papel, entrando em seu lugar o britânico Tom Hardy. Também está confirmada no elenco a atriz Charlize Theron.

Marcos Petrucelli é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1992. Trabalhou no jornal Folha da Tarde e nas revistas Set e Playboy, da Editora Abril. Em 1997 criou o e-Pipoca, primeiro site especializado em cinema na internet brasileira. Além de cobrir os mais importantes festivais de cinema no Brasil, Petrucelli também esteve na cerimônia do Oscar em quatro oportunidades. Desde 2005 é comentarista do quadro Sessão de Cinema, no CBN Total, programa ancorado por Adalberto Piotto.

Publicado no boletim CBN Express Cinema, em 22/07/10.

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Brad Pitt vira zumbi em "World War Z"

Marcos Petrucelli

Desde 2007, a produtora Plan B, do ator Brad Pitt, detém os direitos do livro "World War Z", uma ficção de terror que descreve uma guerra mundial travada por zumbis. O autor do livro, Max Brooks, revelou agora numa entrevista à emissora americana MTV que a obra será levada às telas, com o próprio Pitt no elenco. Ainda de acordo com Brooks, Pitt vai produzir o filme junto com os estúdios Paramount e a direção ficará sob a batuta de Marc Forster (o mesmo de "007 - Quantum of Solace"). Se as informações realmente forem confirmadas, encerram-se os rumores de que a produção seria encabeçada pela Warner, e contaria com Leonardo DiCaprio e a produtora do ator, a Appian Way. A previsão, também segundo o escritor Max Brooks, é de que o filme seja lançado nos cinemas dos EUA no verão de 2012.

Marcos Petrucelli é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1992. Trabalhou no jornal Folha da Tarde e nas revistas Set e Playboy, da Editora Abril. Em 1997 criou o e-Pipoca, primeiro site especializado em cinema na internet brasileira. Além de cobrir os mais importantes festivais de cinema no Brasil, Petrucelli também esteve na cerimônia do Oscar em quatro oportunidades. Desde 2005 é comentarista do quadro Sessão de Cinema, no CBN Total, programa ancorado por Adalberto Piotto.

Publicado no boletim CBN Express Cinema, em 22/07/10.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Cinema de papel

Por Sérgio Rizzo, especial para o Yahoo! Brasil

O cinema deve muito à literatura. Desde os primórdios, filmes aprenderam a contar histórias com base na estrutura narrativa de romances, contos e peças teatrais. Além disso, obras literárias se transformaram em manancial inesgotável de argumentos. Na dúvida sobre qual filme produzir, basta visitar uma biblioteca ou uma livraria.

Na lista abaixo, que seleciona dez entre as milhares de adaptações literárias já realizadas pelo cinema, destacam-se exemplos muito distintos de como fazer um livro chegar à tela -- desde abordagens mais respeitosas, mais próximas da caracterização de personagens e da ação do original, até intervenções mais drásticas e autorais.

Confira os filmes:

10 - "Onde os Fracos Não Têm Vez" (No Country for Old Men, 2007)
O filme dos irmãos Cohen é um exemplo de releitura contemporânea da literatura, combinando o espírito do romance homônimo do norte-americano Cormac McCarthy com referências cinematográficas, sobretudo à tradição do faroeste, do policial e do filme de terror (na pele do assassino serial interpretado pelo espanhol Javier Bardem).

9 - "Os Vivos e os Mortos" (The Dead, 1987)
O conto extraordinário que encerra o livro "Dublinenses", do irlandês James Joyce (1882-1941), foi adaptado de modo pungente pela família Huston no derradeiro longa-metragem dirigido por John (1906-1987). Seu filho Tony assina o roteiro (indicado ao Oscar) e sua filha Anjelica faz o papel principal.

8 - "Apocalypse Now" (Apocalypse Now, 1979)
O roteirista John Milius escreveu no final dos anos 60 uma primeira versão do romance "O Coração das Trevas", do britânico Joseph Conrad (1857-1924), que seria dirigida por George Lucas no Vietnã ainda em guerra. Suspenso em função do risco, o projeto foi retomado no fim do conflito por Francis Coppola.

7 - "Trainspotting" (Trainspotting, 1996)
O inglês Danny Boyle ("Quem Quer Ser um Milionário? ") adquiriu prestígio internacional com seu segundo longa, adaptado pelo escocês John Hodge do romance do também escocês Irvine Welsh, sobre jovens de Edimburgo. O autor teria exigido apenas uma abordagem distante da semidocumental. Assim foi feito.

6 - "Cidade de Deus" (2002)
O roteirista Bráulio Mantovani obteve uma indicação ao Oscar por sua adaptação do livro de Paulo Lins. O filme -- dirigido por Fernando Meirelles, também indicado ao Oscar -- nasceu desse trabalho notável de garimpagem, que reorganiza personagens e situações da Cidade de Deus ao longo de duas décadas.

5 - "O Conformista" (Il Conformista, 1970)
Poeta antes mesmo de ser cineasta, o italiano Bernardo Bertolucci sempre esteve muito próximo da literatura. Neste seu primeiro sucesso internacional, que lhe valeu indicação ao Oscar de roteiro adaptado, ele se baseia em romance de Alberto Moravia (1907-1990) para oferecer sua própria visão do fascismo.

4 - "Rastros de Ódio" (The Searchers, 1956)
Outro caso de apropriação criativa: John Ford (1894-1973), um dos mais importantes diretores na história de Hollywood, buscou no romance de Alan Le May (1899-1964) a ideia-chave que lhe interessava para faroeste clássico em torno de seus temas recorrentes, com John Wayne (1907-1979) como protagonista.

3 - "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange, 1971)
Habituado a adaptar obras literárias e a trabalhar em parceria com escritores no desenvolvimento de argumentos, como Arthur C. Clarke em "2001, uma Odisseia no Espaço", o norte-americano Stanley Kubrick (1928-1999) superou enorme desafio ao transpor para cinema o romance do inglês Anthony Burgess (1917-1993).

2 - "Morte em Veneza" (Morte a Venezia, 1971)
James M. Cain ("Obsessão"), Camillo Boito ("Sedução da Carne"), Dostoiévski ("Noites Brancas"), Giuseppe Di Lampedusa ("O Leopardo"), Albert Camus ("O Estrangeiro") e Gabriele D'Annunzio ("O Inocente") foram adaptados pelo italiano Luchino Visconti (1906-1976), mas a cereja do bolo talvez seja esta versão livre da obra de Thomas Mann (1875-1955).

1 - "O Poderoso Chefão" (The Godfather, 1972)
Nem mesmo a produtora Paramount imaginava que o romance do norte-americano Mario Puzo (1920-1999), best-seller de consumo rápido, poderia dar origem a um épico que se tornaria um dos filmes norte-americanos mais populares da história. Puzo e o diretor Francis Coppola assinam a adaptação, que teve duas continuações, lançadas em 1974 e 1990.

Sérgio Rizzo, 44 anos, é jornalista e professor. Escreve sobre cinema para a revista "Set" e também é colunista de futebol internacional do Yahoo! Brasil. Dá aulas na Universidade Mackenzie, na Academia Internacional de Cinema e na Casa do Saber.

Publicado no Yahoo Notícias, em 09/06/10.

segunda-feira, 26 de julho de 2010

"Batman 3" terá Joseph Gordon Levitt como Charada

Marcos Petrucelli

Praticamente toda semana há uma nova informação - ou mesmo um rumor - a respeito de "Batman 3". Já sabemos, por exemplo, que a Warner vai dar continuidade à franquia de sucesso e que o diretor desta terceira parte será o mesmo Christopher Nolan que recentemente lançou nos cinema "A Origem", com Leonardo Di Caprio e Joseph Gordon Levitt. Ao que parece, Nolan ficou tão satisfeito com o trabalho de Gordon Levitt em "500 dias com ela", que agora o chamou para participar do próximo "Batman" no papel do Charada. Pelo menos é essa a informação publicada pelo site americano First Showing, que teria sido revelada por uma fonte anônima dos estúdios da Warner Bros. Mas há uma dúvida: o projeto "Batman 3" está numa fase conhecida como "casting grid", quando os estúdios comunicam agências de atores sobre novos projetos em produção. O Charada aparece na descrição enviada às agências como um personagem que deve ter entre 35 e 45 anos de idade. Só que Joseph Gordon Levitt tem apenas 29 anos. Jim Carrey, que interpretou o personagem em "Batman Eternamente", de 1995, tinha 33 anos de idade na época.

Marcos Petrucelli é jornalista formado pelas Faculdades Integradas Alcântara Machado em 1992. Trabalhou no jornal Folha da Tarde e nas revistas Set e Playboy, da Editora Abril. Em 1997 criou o e-Pipoca, primeiro site especializado em cinema na internet brasileira. Além de cobrir os mais importantes festivais de cinema no Brasil, Petrucelli também esteve na cerimônia do Oscar em quatro oportunidades. Desde 2005 é comentarista do quadro Sessão de Cinema, no CBN Total, programa ancorado por Adalberto Piotto.

Publicado no boletim CBN Express Cinema, em 22/07/10.

sábado, 24 de julho de 2010

A ciência da imaginação

Por Sérgio Rizzo, especial para o Yahoo! Brasil

Duas palavras que parecem antagônicas estão reunidas no termo "ficção científica". A imaginação e a ciência poderiam andar juntas? Romances, contos e filmes demonstram que sim: o gênero se especializou em criar realidades paralelas, mas plausíveis, em que a ficção se baseia em ideias de fundo científico.

Boa parte da riqueza de suas histórias está em falar de outros mundos, em geral situados no futuro, que revelam muito do "aqui e agora". Medos, angústias e desejos do presente constituem a matéria-prima dessas projeções, que possibilitam entender um pouco melhor a sociedade em que vivemos.

Na lista abaixo, dez notáveis contribuições do cinema ao exercício de imaginar (e, portanto, especular e refletir) com a ajuda da ciência. Veja:

10- "Viagem à Lua" (Le Voyage dans la Lune, 1902)
Costuma-se atribuir a George Méliès, mágico levado ao cinema pelas possibilidades de ilusão que a recém-criada tecnologia propiciava, a fundação do gênero no cinema, ainda que o filme tenha mais fantasia do que ciência. "Viagem à Lua" foi inspirado no romance "Da Terra à Lua", de Julio Verne, mas sem dar o crédito.

9 - "Alien, o Oitavo Passageiro" (Alien, 1979)
O diretor Ridley Scott (que faria depois "Blade Runner") transformou argumento de Dan O'Bannon e Ronald Shusett em marco da ficção científica distópica, com a tripulação da espaçonave Nostromo (homenagem ao escritor Joseph Conrad) vivendo um pesadelo que remete também ao filme de horror.

8 - "O Planeta dos Macacos" (Planet of the Apes, 1968)
A imagem final, em que o astronauta interpretado por Charlton Heston descobre finalmente onde está, é uma das mais célebres do gênero. O sucesso do longa dirigido por Franklin J. Schaffner, baseado em romance de Pierre Boulle, deu origem a continuações, a seriados de TV e a uma refilmagem (por Tim Burton).

7 - "O Exterminador do Futuro 2" (Terminator 2: Judgement Day, 1991)
Viagens no tempo, um dos temas preferenciais do gênero, servem a James Cameron para a criação de um mundo futurista em que os homens estão em guerra contra as máquinas, e a solução depende de um retorno ao período pré-apocalipse. Marco no avanço dos efeitos digitais.

6 - "Matrix" (The Matrix, 1999)
A obra do escritor William Gibson, autor de "Neuromancer", combina-se a diversas outras referências na exploração dos conceitos de ciberespaço e realidade virtual pelos irmãos Andy e Larry (hoje, Lana -- ele fez operação para mudança de sexo) Wachowski.

5 - "Metrópolis" (Metropolis, 1927)
Em cidade futurista que influenciou diversos filmes do gênero com sua arquitetura sombria, os dirigentes vivem afastados dos trabalhadores, até que um romance entre representantes dessas duas classes ameaça mudar o cenário. O filme foi baseado em romance de Thea von Harbou, de quem o diretor Fritz Lang adaptou também "A Mulher na Lua" (1928).

4 - "Solaris" (Solyaris, 1972)
No longa, astronautas soviéticos são expostos aos efeitos de um planeta que os conduz a lembranças e desejos subitamente muito concretos, em adaptação do romance homônimo de Stanislaw Lem por Andrei Tarkovski -- que faria outro filmaço no gênero, o também enigmático "Stalker" (1979).

3 - "Laranja Mecânica" (A Clockwork Orange, 1971)
Censurado em diversos países na época de seu lançamento, o clássico de Stanley Kubrick usa como base o romance homônimo de Anthony Burgess para imaginar um Reino Unido futurista em que o governo desenvolve novo método para enfrentar os responsáveis pela violência na sociedade.

2 - "Blade Runner - O Caçador de Androides" (Blade Runner, 1982)
Produção turbulenta que parecia condenada ao fracasso, a adaptação do romance "Sonham os Androides com Ovelhas Elétricas?", de Philip K. Dick, foi se tornando "filme de culto" ao longo dos anos 80. Ficção científica em clima de policial "noir".

1 - "2001, uma Odisseia no Espaço" (2001: A Space Odissey, 1968)
Quase 70 anos depois de Méliès ter fundado o gênero no cinema com "Viagem à Lua", a parceria entre o diretor Stanley Kubrick e o escritor Arthur C. Clarke redefiniu os seus parâmetros, em aventura metafísica do homem no espaço que ainda hoje mantém fascínio e ambiguidade.

Sérgio Rizzo, 44 anos, é jornalista e professor. Escreve sobre cinema para a revista "Set" e também é colunista de futebol internacional do Yahoo! Brasil. Dá aulas na Universidade Mackenzie, na Academia Internacional de Cinema e na Casa do Saber.

Publicado no Yahoo Notícias, em 26/05/10.

sexta-feira, 23 de julho de 2010

Quase tudo é verdade

Por Sérgio Rizzo, especial para o Yahoo! Brasil

O apelo do "baseado em fatos reais" tornou-se mais forte nas últimas décadas. Inúmeros longas-metragens para cinema, telefilmes e minisséries usam essa frase como espécie de "certificado de autenticidade". Alguns sucessos de bilheteria chamaram a atenção da mídia e do público justamente por fingir que são registros de fatos verídicos, como "A Bruxa de Blair" e "Atividade Paranormal".

Na lista abaixo, dez ótimos exemplos da abordagem tradicional usada pelo cinema na adaptação de fatos reais: as tramas correspondem em linhas gerais ao eventos que as inspiraram e os personagens usam os nomes dos verdadeiros protagonistas. Cabe lembrar, no entanto, que esses filmes são baseados em versões e trabalham com "liberdades dramáticas" -- ou "quem conta um conto aumenta um ponto".

Foram descartados os também inúmeros filmes apenas derivados de fatos e personagens reais, como "Cidadão Kane", decalcado no magnata da imprensa William Randolph Hearst, e "Elefante", inspirado no massacre da escola Columbine. Cinebiografias e dramas sobre esporte, que já foram objeto de outras listas no Yahoo! (veja os links abaixo), ficaram igualmente de fora.

Confira os filmes:

10 - "Na Natureza Selvagem" (Into the Wild, 2007)
O jornalista Jon Krakauer reconstituiu em livro (publicado no Brasil, com o mesmo título do filme, pela Companhia das Letras) a história de Christopher Johnson McCandless, jovem de família rica que deu um basta à sociedade de consumo, trocou de nome e viajou durante dois anos pelos Estados Unidos. Sean Penn roteirizou e dirigiu a adaptação, com Emile Hirsch ("Speed Racer").

9 - "Os Eleitos" (The Right Stuff, 1983)
O filme narra a corrida espacial norte-americana a partir da perspectiva de um grupo de pilotos integrado por homens que se tornariam mitos, como Chuck Yeager (Sam Shepard), John Glenn (Ed Harris) e Alan Shepard (Scott Glenn), entre outros pioneiros. Baseado em livro-reportagem de Tom Wolfe, com roteiro e direção de Philip Kaufman ("A Insustentável Leveza do Ser").

8 - "Desaparecido - Um Grande Mistério" (Missing, 1982)
Um dos mestres do cinema político, o grego Costa-Gavras ("Z", "Estado de Sítio", "O Corte") recria o desaparecimento do norte-americano Charles Horman (John Shea) no Chile, em 1973, logo após o golpe militar que derrubou o presidente Salvador Allende, e a busca desesperada de seus pais (Jack Lemmon e Sissy Spacek) pelo seu paradeiro.

7 - "O Enigma de Kaspar Hauser" (Jeder für sich und Gott gegen alle, 1974)
"Cada um por si e Deus contra todos" diz o título original em alemão -- frase que o diretor e roteirista Werner Herzog alega ter conhecido no Brasil. Seu filme especula sobre o que teria acontecido a um jovem deixado em uma praça de Nuremberg, em 1828, apenas com um bilhete na mão e sinais de que sempre vivera isolado da sociedade.

6 - "O Homem Elefante" (The Elephant Man, 1980)
David Lynch ("Veludo Azul", "Twin Peaks") obteve as primeiras de suas quatro indicações ao Oscar, como diretor e co-roteirista, por essa produção de Mel Brooks que conta a história de Joseph Merrick, nascido com uma deformação que lhe valeu o apelido pejorativo do título. John Hurt, também indicado ao Oscar, faz Merrick; Anthony Hopkins interpreta o médico que o amparou.

5 - "Zodíaco" (Zodiac, 2007)
O cartunista Robert Graysmith dedicou-se durante anos a investigar crimes misteriosos ocorridos em São Francisco na década de 70, quando trabalhava para um jornal. Seu livro sobre o caso, lançado no Brasil pela editora Novo Conceito, serviu de base para a minuciosa reconstituição realizada pelo diretor David Fincher ("Clube da Luta"), com Jake Gyllenhaal no papel de Graysmith.

4 - "Todos os Homens do Presidente" (All the President's Men, 1976)
Sempre lembrado como um dos filmes referenciais na abordagem do jornalismo, é baseado no primeiro dos dois livros que os repórteres Carl Bernstein e Bob Woodward escreveram sobre a investigação do caso Watergate pelo diário "The Washington Post". Dustin Hoffman e Robert Redford interpretam a dupla; Jason Robards ganhou o Oscar de coadjuvante como Ben Bradlee, editor do jornal.

3 - "A Batalha de Argel" (La Battaglia di Algeri, 1966)
Na Copa do Mundo, o treinador argelino Rabah Saâdene procurou motivar seus jogadores com a exibição deste clássico do cinema político dirigido pelo italiano Gillo Pontecorvo, que reconstitui em estilo semidocumental o combate entre a Frente de Libertação Nacional, no comando do processo de independência da Argélia a partir dos anos 50, e as tropas do governo francês.

2 - "Os Bons Companheiros" (Goodfellas, 1990)
Um dos mais vibrantes filmes de Martin Scorsese ("Taxi Driver", "Touro Indomável", "Os Infiltrados") recria a trajetória de Henry Hill (Ray Liotta), pequeno gângster atuante em Nova York nos anos 60 e 70, ao lado dos mafiosos James Conway (Robert De Niro) e Tommy De Vito (Joe Pesci). Baseado em livro de Nicholas Pileggi, que assina o roteiro em parceria com o diretor.

1 - "O Encouraçado Potemkin" (Bronenosets Potyomkin, 1925)
O diretor Sergei Eisenstein realizou um dos maiores clássicos na história do cinema, fundamental para a compreensão do papel da montagem, sob encomenda das autoridades soviéticas, que desejavam recriar para fins de propaganda revolucionária uma revolta de marinheiros, em 1905. Como sempre ocorre nesses casos, nem tudo o que se vê no filme foi verdade.

Sérgio Rizzo, 44 anos, é jornalista e professor. Escreve sobre cinema para a revista "Set" e também é colunista de futebol internacional do Yahoo! Brasil. Dá aulas na Universidade Mackenzie, na Academia Internacional de Cinema e na Casa do Saber.

Publicado no Yahoo Notícias, em 21/07/10.

quinta-feira, 22 de julho de 2010

Diretor de 'Transformers' produzirá filme em 3D de 'João e Maria'

Trama terá, além da casa de doces da bruxa, aparição de seres mitológicos. Membro da equipe de 'Avatar' será responsável pelo visual dos monstros.

A produtora The Insitute, de Michael Bay (diretor da franquia "Transformers"), fará uma versão em 3D do clássico infantil "João e Maria", informa nesta terça-feira (20) o site ComingSoon.net.

De acordo com a página o filme terá, além da casa de doces da bruxa na floresta, a presença de seres mitológicos - que ficariam a cargo do designer Joseph C. Pepe, da equipe de "Avatar".

O filme tem previsão de ser lançado no primeiro trimestre de 2011 e teria suas locações sediadas na Alemanha.

Mais clássicos infantis nas telonas

Já os estúdios Disney planejam levar às telas uma versão da fábula infantil "Cinderela" filmada com atores.

Segundo o site Deadline, a empresa já estaria em fase inicial de planejamento para a realização do longa-metragem.

A página cita o sucesso de "Alice no País das Maravilhas", de Tim Burton, como o fator que impulsionou os estúdios a levarem o projeto adiante.

O roteiro da versão cinematográfica da história da menina que torna-se uma princesa ficará a cargo de Aline Brosh McKenna, de "O diabo veste Prada".

Notícia publicada no portal G1 do site Globo.com, em 20/07/10.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

Ladrão de sonhos

Estreia dia 6 de agosto no Brasil o enigmático filme “A Origem”

Sucesso de bilheteria combinado com aclamação da crítica é uma conjunção cada vez mais rara em Hollywood, ainda mais no período de férias de verão nos Estados Unidos, época em que os grandes estúdios esperam reforçar o caixa. Exatos dois anos depois de Batman – Cavaleiro das Trevas, Christopher Nolan repete o feito. A Origem, novo filme do diretor inglês, estreou no final de semana passada liderando o ranking da arrecadação e com ótima recepção de alguns dos mais renomados críticos americanos. O longa entra em cartaz no Brasil no dia 6 de agosto.

Em uma temporada que costuma ter foco nas plateias infanto-juvenis e na qual, a demonstrar o interesse cada vez menor dos grandes estúdios em correr riscos, as salas estão ocupadas por franquias de sucesso (Toy Story, Shrek e Eclipse, além dos reciclados Karate Kid e Predadores), ter um filme como A Origem no centro das atenções é, para os cinéfilos, sinal de quem nem tudo está perdido.

O respaldo obtido com os dois filmes do Homem-Morcego – US$ 372,7 milhões o primeiro, Batman Begins (2005), e US$ 1 bilhão o segundo, apenas nos cinemas – permitiram a Nolan retomar um antigo projeto, que dialoga com o cultuado filme que o revelou: Amnésia (2000). O resultado é A Origem, ficção científica estrelada por Leonardo DiCaprio com um enredo que poucos se arriscam a explicá-lo exatamente.

Pela sinopse, parece simples. DiCaprio interpreta Dom Cobb, talentoso ladrão especialista em roubar segredos valiosos do subconsciente das pessoas enquanto elas sonham. Essa habilidade o fez ser um agente disputado no mundo da espionagem corporativa e também um fugitivo internacional. Cobb está em busca de um último trabalho, o mais arriscado. Mas o que se vê na tela grande é algo muito mais estimulante.

Os que ficam embasbacados diante de A Origem falam de um experiência sensorial cada vez mais rara no cinema e da aproximação que o filme faz com a psicanálise, no sentido de tentar traduzir, na narrativa e no conceito visual, o que se passa com a mente humana durante um sonho. Seria como a combinação de uma bem arquitetada trama de espionagem com um delírio surrealista, o encontro do blockbuster com o mais hermético filme autoral – Nolan tem dito que A Origem foi influenciado por obras como O Ano Passado em Marienbad (1961), de Alain Resnais, o mais enigmático, cultuado e rejeitado filme-ensaio da história do cinema.

– Há cerca de 10 anos, fiquei fascinado com o universo dos sonhos – diz Nolan. – Sempre considerei um paradoxo interessante que tudo dentro de um sonho, as coisas assustadoras, felizes ou fantásticas, seja produzido por nossa mente. Comecei a pensar como isso poderia ser aplicado a um filme de ação.

Nolan, que além dirigir e escrever também produz A Origem, com um orçamento de US$ 160 milhões – quase metade já recuperada no primeiro fim de semana –, complementa:

– No fundo, o filme aposta na teoria de que uma ideia é, de fato, o parasita mais resistente e poderoso. Um traço dessa ideia sempre estará presente em sua mente, em algum lugar. A ideia de que alguém pode ser capaz de invadir o espaço do seu sonho e roubar sua ideia, independentemente do quão privada ela possa ser, é muito atraente.

Notícia publicada hoje (21/07) no site Zero Hora.

Will Smith quer ser Caim no cinema

Will Smith está entusiasmado com um novo guião de Hollywood, de acordo com o Deadline New York. Um dos actores mais selectivos no que toca a trabalho vai protagonizar e produzir The Legend of Cain.

Apesar de ser uma história bíblica, o filme não deixará de lado a modernização cinematográfica e o objectivo é tornar o conto do jovem que matou o irmão por ciúmes muito mais sombrio. Ainda assim, não se sabe quem será o realizador ou qual serão os estúdios responsáveis pelo projecto.

Os dois sócios de Smith, James Lassiter e Ken Stovitz, vão também participar no projecto, assim como a sua mulher, Jada Pinkett Smith.

Antes disso, Will Smith vai dar início à nova sequela da saga de Homens de Preto, que, de acordo com o site Sony Insider, já terá argumentista. David Koepp, responsável pelo guião de Homem-Aranha, Indiana Jones e o Reino da Caveira de Cristal, A Guerra dos Mundos e Jurassic Park, foi o escolhido.

Originalmente escrita por Ethan Cohen, o terceiro capítulo da franquia continuará a ter Barry Sonnenfeld como realizador, assim como Will Smith e Tommy Lee Jones como protagonista. Josh Brolin, nomeado para um Óscar de Melhor Actor Secundário por Milk, é um dos preferidos para o papel de um jovem agente Kay.

Ainda não se sabe o rumo da história, inspirada na banda desenhada de Lowell Cunningham, mas crê-se que Jay, interpretado por Will Smith, e Kay, Tommy Lee Jones, se preparam para combater alienígenas terroristas, nada de muito diferente das duas aventuras anteriores, portanto.

Notícia publicada no site português Diário Digital, em 20/07/10.

terça-feira, 20 de julho de 2010

Assisti ENCONTRO EXPLOSIVO - 20/07/10




















Gostei da química entre as personagens do Tom Cruise e Cameron Diaz. O filme tem boas sequencias de ação com os efeitos de hoje mescladas com o clima de espionagem dos filmes de antigamente.

segunda-feira, 19 de julho de 2010

Primeiro dia de Anima Mundi tem público maior que em 2009

Nos dois primeiros dias de sua 18ª edição, no Rio de Janeiro, o festival Anima Mundi recebeu 2.333 pessoas a mais do que em 2009. O número registra um crescimento de 24%.

O público de sexta e sábado chegou a 12.046 pessoas, contra 9.663 do ano passado, que começou em 10 de julho. O aumento foi impulsionado pelo público de sábado, que recebeu 7.978 pessoas – 2.064 a mais que o segundo dia de 2009.

O Anima Mundi segue em cartaz no Rio de Janeiro até o dia 25 de julho. No dia 28, chega a São Paulo.

Notícia publicado hoje (19/07/10) no site www.band.com.br.

domingo, 18 de julho de 2010

"Amanhecer" poderá ter cenas filmadas no Brasil

Existe uma rápida sequência da saga Crepúsculo na qual o personagem de Robert Pattinson está em cena e, ao fundo - pela janela -, vemos a imagem do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro. Como já foi revelado, Pattinson não veio ao país para rodar a cena. Mas há uma grande chance de que isso aconteça na adaptação de "Amanhecer", quarto livro da série que descreve a passagem de Bella e Edward no Rio. Na história, eles se casam e vão passar a lua-de-mel numa ilha privada da costa carioca.

A informação de que as filmagens dessa e possivelmente de outras cenas aconteçam no país foram reveladas pela distribuidora brasileira da saga Crepúsculo, a Paris Filmes. A produtora e também distribuidora RioFilmes confirma a notícia. Pelo Twitter, o próprio presidente da instituição, Sérgio Sá Leitão, afirmou que até já houve contato com os produtores americanos. Resta saber se os executivos da produtora Summit, de Hollywood, vão mesmo levar essa ideia adiante.

Notícia publicada no CBN Express Cinema, em 15/07/10.

terça-feira, 13 de julho de 2010

Assisti SHREK PARA SEMPRE - 13/07/10



O filme é divertido mas nesta quarta história da série não traz muitas novidades além das novas versões dos amigos do personagem central. Vale a pena assistir pela qualidade e pelo capricho de sempre na computação gráfica. Os filmes de animação da Dreamworks são sempre recomendáveis tanto para as crianças como para os adultos.

quarta-feira, 7 de julho de 2010

Assisti ECLIPSE - 06/07/10


Melhor que o primeiro com a entrada dos lobisomens. Os efeitos também estão mais interessantes e o triângulo amoroso esquentou um pouco a história. Não me agrada muito este tipo de filme, mas a namorada gosta.

terça-feira, 6 de julho de 2010

Dica de DVD: O LOBISOMEM (2010)

O Lobisomem (The Wolfman, Inglaterra, EUA, 2010)
Orçamento: US$85.000.000 (estimado)
Títulos Alternativos: The Wolfman Gênero: Suspense, Terror Duração: 102 min.
Tipo: Longa-metragem / Colorido
Distribuidora: Universal Pictures do Brasil
Produtora(s): Universal Pictures, Relativity Media, Stuber Productions
Diretor: Joe Johnston
Roteirista(s): Andrew Kevin Walker, David Self, Curt Siodmak
Elenco: Emily Blunt, Benicio Del Toro, Anthony Hopkins, Hugo Weaving, Geraldine Chaplin, Elizabeth Croft, Art Malik, David Schofield, Branko Tomovic, David Sterne, Sam Hazeldine, Olga Fedori, Emily Parr, Michael Cronin, Richard James

SINOPSE
Assim como no clássico original de 1941, estrelado por Lon Chaney Jr., esta refilmagem também é ambientada na Inglaterra Vitoriana. Na história, Del Toro faz o papel de Lawrence Talbot, um homem que retorna da América para sua terra ancestral e no caminho é mordido por um lobisomem. Talbot começa sua assustadora transformação sob a lua cheia.

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Gostei muito desse filme por trazer de volta o clima dos clássicos de terror do passado com o acréscimo dos modernos efeitos especiais do cinema atual. Como sempre Anthony Hopkins dá um show à parte. Hopkins tem em seu currículo outros grandes filmes de terror como o antropófago Hannibal Lecter da série Hannibal que teve início com Silêncio dos Inocentes (1991), e Drácula de Bram Stoker (1992) em que encarnou o professor Abraham Van Helsing. Fácil entender por que ele faz tanto sucesso em filmes de terror.