Carla Navarrete, da Redação Yahoo! Brasil
Tudo indica que Natalie Portman levará neste ano o Oscar de melhor atriz por sua atuação em “Cisne Negro”, longa de Darren Aronofski que estreia nesta sexta-feira (4) nos cinemas brasileiros. Se as previsões realmente se confirmarem, a estatueta será mais do que merecida.
Não desmerecendo as outras indicadas da categoria (Annette Benning, Nicole Kidman, Jennifer Lawrence e Michelle Williams), mas este é o ano de Natalie. A jovem atriz de 29 anos, que está grávida de seu primeiro filho, realiza com maestria o papel de uma bailarina que é escolhida para o papel principal em uma montagem de “O Lago dos Cisnes”. Durante as quase 2 horas de filme, as atenções ficam totalmente voltadas para ela. E a atriz dá conta do recado perfeitamente.
No balé, encenar “O Lago dos Cisnes” é a coisa mais manjada que existe. Mas um clássico é sempre um clássico, e sua história trascende os tempos: uma princesa aprisionada no corpo de um cisne branco se apaixona por um príncipe, mas acaba morrendo após ter seu amado roubado por uma feiticeira que se passa por ela, simbolizada por um cisne negro.
Na tela, Natalie é Nina Sayers, uma jovem dedicada ao extremo à carreira, tão focada em si mesma que é incapaz de fazer amizades na companhia em que dança. Além da rigidez, sua personalidade demonstra uma consciência infantil, evidenciada principalmente na relação com a mãe - vivida por Barbara Hershey -, uma ex-bailarina que trata a filha como uma boneca.
Quando a principal estrela da companhia, Beth (Winona Ryder), é forçada a se aposentar por conta da idade, Nina vê sua grande chance surgir e consegue o papel principal de “O Lago dos Cisnes”. No entanto, a partir daí começa o desafio da jovem de superar a si mesma e provar a todos que é capaz de dar conta do recado.
Em seu caminho, estão o diretor mulherengo Thomas (Vincent Cassel), que não crê na capacidade de Nina desempenhar o papel do virginal cisne branco e do sedutor cisne negro ao mesmo tempo. Nina também se sente intimidada pela chegada de Lily (Mila Kunis), uma bailarina que é totalmente o oposto dela, além de uma rival em potencial.
No entanto, a principal batalha da personagem será travada consigo mesma. Sob seu rosto angelical, Nina esconde uma obsessão doentia com a carreira, que a torna prisioneira de seus próprios pensamentos.
Para viver a personagem, Natalie Portman se preparou intensamente durante um ano, levando à tela uma figura esguia, quase anoréxica. Tanto trabalho se pagou com uma performance de tirar o fôlego, por mais chavão que o termo pareça. A atriz consegue mostrar a ida de sua personagem do céu ao inferno apenas com uma mudança de olhar.
Darren Aronofsky é conhecido por filmar histórias difíceis, como “Réquiem para um Sonho” (2000) e “O Lutador” (2008). E “Cisne Negro” não é diferente nesse sentido. Sob uma atmosfera de tensão durante todo o longa, o diretor instiga o espectador e o leva a questionar o que é realidade na trama e o que faz parte somente da mente da protagonista.
Em um ano em que o apenas regular “A Rede Social” é visto como o favorito ao Oscar de melhor filme, fica claro que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood precisa abrir os olhos para mais produções como esta.
Fonte: Yahoo! Brasil
Tudo indica que Natalie Portman levará neste ano o Oscar de melhor atriz por sua atuação em “Cisne Negro”, longa de Darren Aronofski que estreia nesta sexta-feira (4) nos cinemas brasileiros. Se as previsões realmente se confirmarem, a estatueta será mais do que merecida.
Não desmerecendo as outras indicadas da categoria (Annette Benning, Nicole Kidman, Jennifer Lawrence e Michelle Williams), mas este é o ano de Natalie. A jovem atriz de 29 anos, que está grávida de seu primeiro filho, realiza com maestria o papel de uma bailarina que é escolhida para o papel principal em uma montagem de “O Lago dos Cisnes”. Durante as quase 2 horas de filme, as atenções ficam totalmente voltadas para ela. E a atriz dá conta do recado perfeitamente.
No balé, encenar “O Lago dos Cisnes” é a coisa mais manjada que existe. Mas um clássico é sempre um clássico, e sua história trascende os tempos: uma princesa aprisionada no corpo de um cisne branco se apaixona por um príncipe, mas acaba morrendo após ter seu amado roubado por uma feiticeira que se passa por ela, simbolizada por um cisne negro.
Na tela, Natalie é Nina Sayers, uma jovem dedicada ao extremo à carreira, tão focada em si mesma que é incapaz de fazer amizades na companhia em que dança. Além da rigidez, sua personalidade demonstra uma consciência infantil, evidenciada principalmente na relação com a mãe - vivida por Barbara Hershey -, uma ex-bailarina que trata a filha como uma boneca.
Quando a principal estrela da companhia, Beth (Winona Ryder), é forçada a se aposentar por conta da idade, Nina vê sua grande chance surgir e consegue o papel principal de “O Lago dos Cisnes”. No entanto, a partir daí começa o desafio da jovem de superar a si mesma e provar a todos que é capaz de dar conta do recado.
Em seu caminho, estão o diretor mulherengo Thomas (Vincent Cassel), que não crê na capacidade de Nina desempenhar o papel do virginal cisne branco e do sedutor cisne negro ao mesmo tempo. Nina também se sente intimidada pela chegada de Lily (Mila Kunis), uma bailarina que é totalmente o oposto dela, além de uma rival em potencial.
No entanto, a principal batalha da personagem será travada consigo mesma. Sob seu rosto angelical, Nina esconde uma obsessão doentia com a carreira, que a torna prisioneira de seus próprios pensamentos.
Para viver a personagem, Natalie Portman se preparou intensamente durante um ano, levando à tela uma figura esguia, quase anoréxica. Tanto trabalho se pagou com uma performance de tirar o fôlego, por mais chavão que o termo pareça. A atriz consegue mostrar a ida de sua personagem do céu ao inferno apenas com uma mudança de olhar.
Darren Aronofsky é conhecido por filmar histórias difíceis, como “Réquiem para um Sonho” (2000) e “O Lutador” (2008). E “Cisne Negro” não é diferente nesse sentido. Sob uma atmosfera de tensão durante todo o longa, o diretor instiga o espectador e o leva a questionar o que é realidade na trama e o que faz parte somente da mente da protagonista.
Em um ano em que o apenas regular “A Rede Social” é visto como o favorito ao Oscar de melhor filme, fica claro que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood precisa abrir os olhos para mais produções como esta.
Fonte: Yahoo! Brasil
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