Uma pessoa pacata e honesta pode quebrar leis e cometer crimes quando acredita que alguém que ama está sendo ameaçado? “72 Horas’’, de Paul Haggis (vencedor do Oscar de melhor filme por “Crash - No Limite’’), é mais um filme que usa esse dilema hitchcockiano como ponto de partida.
Russell Crowe interpreta John Brennan, um professor universitário casado com Lara (Elizabeth Banks) e pai de um bebê. O casal tem uma vida tranquila e feliz, até que ela é presa pelo assassinato da chefe.
John acredita na inocência da mulher, mas as provas contra Lara são fortes: suas impressões digitais estão na arma do crime e sangue da vítima é encontrado em sua roupa. Os esforços jurídicos do casal não dão em nada. Lara acaba condenada.
SUBMUNDO
John esgota todas as formas legais de ajudar a mulher. Depois que Lara tenta o suicídio, ele decide libertá-la à força, e começa a planejar uma maneira de tirar a mulher da prisão.
Para isso, ele não tem outra opção senão penetrar no submundo.
Seu batismo nos subterrâneos da sociedade envolve conseguir passaportes falsos, furtar uma arma, arrombar carros e assaltar a casa de um traficante. E o professor vira um profissional do crime. Com a ajuda de quem? Da internet, claro, na qual ele descobre dicas sobre como abrir um carro usando apenas uma bola de tênis.
É também na internet que ele conhece um ex-detento que escapou de diversas prisões, interpretado por Liam Neeson. A sequência do encontro dos dois é particularmente inverossímil e infeliz, quase um curso-relâmpago de fugas do xadrez.
Essa transformação do personagem de Crowe em criminoso é a parte mais interessante de “72 Horas’’, uma refilmagem do thriller francês “Tudo por Ela’’, de 2008. Pena que o filme de Haggis dê mais destaque ao mirabolante plano de John para tirar a mulher da cadeia do que à metamorfose do professor.
O que poderia ter sido um estudo sobre a forma como as circunstâncias moldam as vidas de certas pessoas vira um simples filme de fuga de cadeia. Muito pouco para quem escreveu “Menina de Ouro’’ e dirigiu “Crash - No Limite’’ e “No Vale das Sombras". (Diário do Pará/Folhapress)
Fonte: Diário do Pará Online
Russell Crowe interpreta John Brennan, um professor universitário casado com Lara (Elizabeth Banks) e pai de um bebê. O casal tem uma vida tranquila e feliz, até que ela é presa pelo assassinato da chefe.
John acredita na inocência da mulher, mas as provas contra Lara são fortes: suas impressões digitais estão na arma do crime e sangue da vítima é encontrado em sua roupa. Os esforços jurídicos do casal não dão em nada. Lara acaba condenada.
SUBMUNDO
John esgota todas as formas legais de ajudar a mulher. Depois que Lara tenta o suicídio, ele decide libertá-la à força, e começa a planejar uma maneira de tirar a mulher da prisão.
Para isso, ele não tem outra opção senão penetrar no submundo.
Seu batismo nos subterrâneos da sociedade envolve conseguir passaportes falsos, furtar uma arma, arrombar carros e assaltar a casa de um traficante. E o professor vira um profissional do crime. Com a ajuda de quem? Da internet, claro, na qual ele descobre dicas sobre como abrir um carro usando apenas uma bola de tênis.
É também na internet que ele conhece um ex-detento que escapou de diversas prisões, interpretado por Liam Neeson. A sequência do encontro dos dois é particularmente inverossímil e infeliz, quase um curso-relâmpago de fugas do xadrez.
Essa transformação do personagem de Crowe em criminoso é a parte mais interessante de “72 Horas’’, uma refilmagem do thriller francês “Tudo por Ela’’, de 2008. Pena que o filme de Haggis dê mais destaque ao mirabolante plano de John para tirar a mulher da cadeia do que à metamorfose do professor.
O que poderia ter sido um estudo sobre a forma como as circunstâncias moldam as vidas de certas pessoas vira um simples filme de fuga de cadeia. Muito pouco para quem escreveu “Menina de Ouro’’ e dirigiu “Crash - No Limite’’ e “No Vale das Sombras". (Diário do Pará/Folhapress)
Fonte: Diário do Pará Online
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