Crítica do site Omelete:
O diretor Andy Tennant era um cineasta razoável. Daqueles que o estúdio confia para entregar seus filmes fáceis, claro, mas ainda assim, passável. Hitch - Conselheiro Amoroso tem seus momentos, bem como o açucarado Doce Lar. Como explicar então a derrocada do sujeito em Um Amor de Tesouro e neste Caçador de Recompensa (The Bounty Hunter, 2010)?
Tennant deixa seus astros no automático. Jennifer Aniston repete as caretas que está acostumada a fazer desde Friends, onde atuava como escada para as piadas dos demais. Não é por acaso que ela não emplacou como atriz dramática: seu repertório é mínimo... e quando seu diretor não exige nada então, fica ainda pior. Já Gerard Butler limita-se a reprisar seu personagem em A Verdade Nua e Crua, o machão sedutor. Com essa disposição, em momento algum eles fazem rir, tarefa relegada aos personagens secundários.
Não ajuda em nada o fato do roteiro parecer um octópode, estendendo seus tentáculos para vários gêneros, sem efetivamente acertar em algum. O filme começa cômico, engata umas discussões de relação de terceiro ato de comédia romântica e fecha um policial ruim da década de 1980. Sem falar nas tentativas, umas duas ou três, de parecer um filme de Guy Ritchie quando aparecem os mafiosos da apostadora Irene (Cathy Moriarty).
É lamentável também a edição de Caçador de Recompensa. O ritmo inexiste. Cenas razoavelmente decentes passam com desinteresse pela montagem enquanto outras, péssimas, ganham espaço de sobra. Toda a sequência da pousada é catastrófica, não agrega nada à trama e se arrasta por uns 15 minutos. Eu quis sair do cinema.
Assinando seu atestado de incompetência, Tennant limita-se a tentar salvar esse imbróglio na trilha sonora. As músicas invadem as cenas, desesperadamente forçando alguma emoção. Lembra aquela piada do sujeito que peida no elevador, pega um aroma de pinho na sacola de compras e pulveriza pra disfarçar - até que outra pessoa entra na cabine e diz "gente, cagaram na floresta"? É quase a mesma coisa. Quando a merda está feita não dá pra disfarçar.
O diretor Andy Tennant era um cineasta razoável. Daqueles que o estúdio confia para entregar seus filmes fáceis, claro, mas ainda assim, passável. Hitch - Conselheiro Amoroso tem seus momentos, bem como o açucarado Doce Lar. Como explicar então a derrocada do sujeito em Um Amor de Tesouro e neste Caçador de Recompensa (The Bounty Hunter, 2010)?
Tennant deixa seus astros no automático. Jennifer Aniston repete as caretas que está acostumada a fazer desde Friends, onde atuava como escada para as piadas dos demais. Não é por acaso que ela não emplacou como atriz dramática: seu repertório é mínimo... e quando seu diretor não exige nada então, fica ainda pior. Já Gerard Butler limita-se a reprisar seu personagem em A Verdade Nua e Crua, o machão sedutor. Com essa disposição, em momento algum eles fazem rir, tarefa relegada aos personagens secundários.
Não ajuda em nada o fato do roteiro parecer um octópode, estendendo seus tentáculos para vários gêneros, sem efetivamente acertar em algum. O filme começa cômico, engata umas discussões de relação de terceiro ato de comédia romântica e fecha um policial ruim da década de 1980. Sem falar nas tentativas, umas duas ou três, de parecer um filme de Guy Ritchie quando aparecem os mafiosos da apostadora Irene (Cathy Moriarty).
É lamentável também a edição de Caçador de Recompensa. O ritmo inexiste. Cenas razoavelmente decentes passam com desinteresse pela montagem enquanto outras, péssimas, ganham espaço de sobra. Toda a sequência da pousada é catastrófica, não agrega nada à trama e se arrasta por uns 15 minutos. Eu quis sair do cinema.
Assinando seu atestado de incompetência, Tennant limita-se a tentar salvar esse imbróglio na trilha sonora. As músicas invadem as cenas, desesperadamente forçando alguma emoção. Lembra aquela piada do sujeito que peida no elevador, pega um aroma de pinho na sacola de compras e pulveriza pra disfarçar - até que outra pessoa entra na cabine e diz "gente, cagaram na floresta"? É quase a mesma coisa. Quando a merda está feita não dá pra disfarçar.
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