sexta-feira, 11 de maio de 2012

"Quase me transformo em vampiro para fazer 'O Corvo'", diz John Cusack


Com olheiras e mais magro, ator fala do processo de imersão para viver o escritor Edgar Allan Poe no cinema

EFE  

John Cusack como o autor Edgar Allan Poe
John Cusack, um dos rostos mais conhecidos de Hollywood há duas décadas, voltou a ganhar destaque nos cinemas dos Estados Unidos com a estreia do filme "O Corvo", onde interpreta o personagem "mais obscuro" de sua carreira.

Aos 45 anos, o ator retorna às telas para dar vida ao célebre autor americano Edgar Allan Poe, um verdadeiro mestre do terror e inventor do gênero policial - duas vertentes bem marcantes no filme de James McTeigue, que aborda uma onda de assassinatos na cidade de Baltimore do século 19.

"Não dormi muito, de verdade", explicou Cusack. "Enchi minha cabeça com coisas de Poe e quase me transformo em um vampiro. Acho que isso era necessário para o filme. Queria fazer uma imersão total no personagem e sentir essas sensações para entender melhor o material", acrescentou o artista, que aparece visivelmente mais magro e com olheiras na produção.

Apesar de toda a dedicação, essa não é a primeira vez que Cusack penetra no mistério e no terror. O ator viveu experiência semelhante em "Identidade" (2003) e "1408" (2007). Agora, com muito mais intensidade, ele volta a explorar seu lado sombrio, enquanto seu personagem ajuda a polícia a capturar o assassino.

"Acho que todos temos um lado negro. Carl Jung disse que todos temos uma sombra. E Edgard Allan Poe representa essa parte que não queremos que os demais vejam, a mesma de onde procede nossa criatividade, misticismo e sexualidade. É o que dá força e autenticidade para este personagem", comentou.

Com uma marcante mistura entre realidade e ficção, o filme, que traz um dos poemas mais famosos de Poe em seu título, também se destaca por apresentar inúmeras referências da obra do escritor, como "Os Assassinatos da Rua Morgue" e "O Abismo e o Pêndulo".

"O corvo é a ponte entre a vida e a morte, entre a luz e a escuridão. Poe capturou como ninguém o subconsciente e os espaços que há entre ambos os mundos", disse o intérprete, que também atuará no longa-metragem "No Somos Animales", do argentino Alejandro Agresti, ainda neste ano.

Cusack não poupa palavras ao admitir que Poe é o melhor papel que recebeu nos últimos anos e que personagens como este resgatam todo seu amor pelo cinema. "Outros atores com um apelo comercial maior poderiam ter desejado esse personagem e, por isso, tive sorte", apontou.

"Às vezes surgem muitas dúvidas sobre se devo seguir nisto, sobretudo quando não chega material interessante. Sim, eu já pensei em fazer outras coisas", reconheceu o ator. "Mas adoro este mundo de contar histórias e, sobretudo, criar. Um papel assim é o que me faz seguir adiante".

Cusack ressaltou que interpretar um personagem desta dimensão pode "intimidar", embora seja consciente de que não é possível fazer "um perfil definitivo" de uma pessoa real.

"Devemos nos preocupar em buscar parte de sua essência, detalhes e atitudes, recriando coisas que disse ou fez. Este filme é um sonho sobre Poe. Só me preocupei em traçar parte do que foi", contou.

Consciente do que tinha em suas mãos, o ator trabalhou com os roteiristas para assegurar que seu personagem tivesse a textura e a linguagem adequada, redescobrindo novas facetas na escrita de Poe.

"Um ícone assim é capaz de resistir ao tempo. É como uma marca. Ao reler suas obras, eu sempre descubro algo novo, sua veia satírica, seu humor absurdo e o lado esotérico que fazia questão de passar ao leitor. É divertido e absorvente", manifestou o ator americano, que consegue ser discreto mesmo estando em Hollywood.

Como? "É fácil. Não falo disso, e as pessoas também não me perguntam. Não entro nesse jogo. Quando faço um filme tenho que fazer entrevistas, já que vou entrar nas casas das pessoas querendo ou não. Mas quando acabo, desapareço. Para mim é algo tolo atrair a atenção em todo o momento. Não quero aborrecer ninguém", concluiu.

Fonte: Último Segundo - iG

quinta-feira, 10 de maio de 2012

"Santoro é tão bonito que esquecem o quanto ele é bom ator", afirma produtor


Lorenzo di Bonaventura fala do novo "G.I. Joe: Retaliação" e de "The Last Stand", filme de Arnold Schwarzenegger com o brasileiro

Marco Tomazzoni, iG São Paulo

Dwayne "The Rock" Johnson em
"G.I. Joe 2: Retaliação": trunfo para bilheteria
Uma das grandes promessas de bilheteria para o verão norte-americano, "G.I. Joe 2: Retaliação" dá sequência à franquia baseada nos bonecos Comandos em Ação. Se o primeiro filme, "G.I. Joe - A Origem de Cobra" (2009), contava com um elenco pouco estrelado, ação descerebrada e trama quase infantil, o novo longa-metragem se apoia em dois trunfos para levar o público ao cinema: Dwayne "The Rock" Johnson e Bruce Willis.

Em entrevista por telefone desde Los Angeles, o produtor Lorenzo di Bonaventura confirmou ao iG as informações de que "G.I. Joe 2" teria cenas de ação mais focadas na realidade. A julgar pelo trecho de 15 minutos que a reportagem assistiu, não dá para se levar isso tão ao pé da letra. Afinal de contas, insetos eletrônicos explosivos e uma moto que se desmonta para dar origem a torpedos não são exatamente triviais.

O ritmo, no entanto, continua acelerado, talvez até mais. Na trama, a tropa especial dos G.I. Joe se vê perseguida e exterminada pela Casa Branca, já que o presidente foi substituído pelo líder da maléfica organização Cobra. Os poucos sobreviventes, entre eles Roadblock (The Rock), tem com única esperança a ajuda do G.I. Joe original, general Joseph Colton (Bruce Willis), que sai da aposentadoria.

Lorenzo di Bonaventura construiu sua carreira em Hollywood como executivo da Warner Bros, mas ao migrar para a Paramount virou mago dos grandes filmes de ação – "Transformers", "G.I. Joe", "Salt", "Red - Aposentados e Perigosos", todos estão sob sua tutela.

Um deles é "The Last Stand", previsto para o início de 2013. Trata-se nada menos do que o retorno de Arnold Schwarzenegger ao cinema depois de sua aventura como governador da Califórnia. De orçamento modesto para os padrões do Exterminador do Futuro (US$ 30 milhões), o filme traz Arnie como o xerife de uma cidade fronteriça que precisa evitar a passagem de um chefão do tráfico de drogas, mesmo com uma equipe inexperiente. O elenco tem nomes como Forest Whitaker e Johnny Knoxville ("Jackass"), mas quem também está na linha de frente é o brasileiro Rodrigo Santoro.

Bonaventura se divertiu ao lembrar de sua passagem por São Paulo há alguns anos ("é uma cidade incrível, não conseguia acreditar no tamanho dela, e nem no tempo que levei para chegar no aeroporto"). Na conversa com o iG, falou de "G.I. Joe: Retaliação", do próximo "Transformers", da volta de Schwarzenegger e foi só elogios a Santoro.

iG: O primeiro filme, "G.I. Joe - A Origem de Cobra", não foi tão bem recebido. Vocês se preocuparam com isso para a sequência?
Lorenzo di Bonaventura: Sim, nos preocupamos. Acho que Stephen Sommers (o diretor de "A Origem do Cobra") fez um belo trabalho, com um tipo de tom e atitude peculiares. Em todos os filmes dele existem pessoas que realmente gostam ou não gostam, então experimentamos um pouco disso também.

iG: Como The Rock entrou no projeto? Depois de "Velozes e Furiosos 5" e "Viagem 2" ele tem ganhado a reputação de salvar franquias.
Lorenzo di Bonaventura: Espero que ele atraia bastante bilheteria. Na verdade, The Rock entrou um pouco tarde no projeto, mas foi um grande ganho para o filme e todos sentimos que tivemos muita sorte em contar com ele. Juntos, The Rock e Bruce Willis trouxeram uma perspectiva bem diferente do primeiro filme.

iG: Desde o início vocês vem falando que "G.I. Joe 2" seria menos fantasioso do que o primeiro.
Lorenzo di Bonaventura: Diria que tentamos colocar um pouco mais os pés no chão. Queríamos que quando alguém levasse um soco, a plateia sentisse a mesma coisa. Mais testosterona, digamos.

iG: Olhando para seu currículo, só se vê grandes filmes de ação. Por quê?
Lorenzo di Bonaventura: Eu gosto deles (risos). E também porque em Hollywood, quando você se dá bem em alguma coisa, querem que você continue fazendo. Algumas pessoas acham isso chato, mas eu gosto desse gênero e consigo fazer coisas diferentes, como "1408" (2007), de horror psicológico. Agora estou filmando um thriller com Steven Soderbergh, "The Bitter Pill" (estrelado por Rooney Mara, de "Os Homens que Não Amavam as Mulheres"). Então, no fim das contas, me sinto um cara sortudo.

iG: Há algumas semanas você falou sobre o novo rumo de "Transformers". Já tem alguma história encaminhada?
Lorenzo di Bonaventura: Não. Michael (Bay, o diretor) está filmando outro projeto atualmente, que, aliás, ouvi dizer que está ficando ótimo (trata-se de "Pain and Gain", com The Rock e Mark Wahlberg. Quando ele terminar isso vamos nos focar de verdade. Ainda nem contratamos um roteirista.

iG: Como foi trabalhar com Rodrigo Santoro em "The Last Stand"?
Lorenzo di Bonaventura: Ele é fantástico, está muito bem no filme. É interessante: ele é tão bonito que as pessoas esquecem o quanto ele é bom ator. Rodrigo tem um papel muito bom, ele e Arnold estão em várias cenas juntos. É um personagem que cativa muito e pelo qual torcemos. Espero que no final todos sintam isso.

iG: "The Last Stand" marca a volta de Arnold Schwarzenegger ao cinema. Como o filme foi articulado?
Lorenzo di Bonaventura: Arnold, obviamente, é um cara muito esperto. Ele sentiu que não deveria fazer de cara um filme gigantesco porque percebeu que precisava reconquistar seu público. Foi muito inteligente. Arnold, de certa forma, queria voltar ao tipo de coisa com que começou a carreira, trabalhos mais preocupados com o desenvolvimento do personagem. "The Last Stand" se parece com eles, com muita ação, é claro. Uma das grandes mudanças que a plateia vai ver é que ele não está interpretando o herói invencível (risos), está mais velho. Acho que as pessoas vão se identificar com isso no início de 2013.

Fonte: Último Segundo - iG

quarta-feira, 9 de maio de 2012

Ator Robert Redford acredita em queda de filmes em 3D


Robert Redford acredita que a tecnologia "foi longe demais" na indústria do cinema e prevê uma queda natural nos próximos anos.

Foto: Reuters
"A queda vai ocorrer organicamente. Não cabe a mim prever, mas sim, eu acredito que a tecnologia já foi longe demais nesses tempos de 3D. Eu não sou um fã em particular de 3D. Para certas coisas sim, mas não para tantas coisas. Acho que vão encontrar um outro caminho", disse durante o London Film Sundance.

Mesmo não sendo interessado na tecnologia 3D, o ator de 75 anos acredita que o público vai tomar a decisão final sobre se tais métodos são bem sucedidos ou não.

"O público vai decidir. Minha sensação agora é que as coisas provavelmente já chegaram longe demais. Mas quem sou para dizer, certo?".

Fonte: Terra - Cinema

terça-feira, 8 de maio de 2012

Stallone pretende fazer novo "Rambo"


Ator disse que "magma" do personagem está em erupção

Da Redação entretenimento@band.com.br

Divulgação/LionsGate
Parece que Rambo vai ganhar mais uma aventura nos cinemas. Em entrevista concedida ao “MTV News” durante o evento CinemaCon, em Las Vegas, Sylvester Stallonne disse que está empolgado em realizar um quinto filme com o personagem.

"Há uma erupção vulcânica tomando forma. O magma de Rambo está vindo à superfície", afirmou o ator, que viveu o soldado pela primeira vez há 30 anos, em 1982.

"(Seu destino) não é se tornar um fazendeiro. Não é ser esquecido. É estar em uma chama de glória, de maneira heroica", disse Stallone, que em 2008 levou Rambo às telas pela última vez.

Agora, porém, o veterano dos combates deve deixar um rastro de destruição em solo mexicano. "Eu gosto da situação no México e do que está acontecendo por lá. Por isso, estou trabalhando em uma solução para isso", completou o ator.

Fonte: Band.com.br - Entretenimento/Cinema


segunda-feira, 7 de maio de 2012

Cinema é...

Fatos de filmes em gráficos

domingo, 6 de maio de 2012

Mark Ruffalo pode interpretar Hulk em até seis filmes


Ator assinou contrato com a Marvel antes mesmo de rodar "Os Vingadores".

por Francisco Russo

Uma das novidades do sucesso Os Vingadores - The Avengers, atualmente em cartaz nos cinemas, é a presença de Mark Ruffalo como Bruce Banner/Hulk. Trata-se do terceiro ator a interpretar o personagem na última década, após Eric Bana em Hulk e Edward Norton em O Incrível Hulk. Se depender da Marvel, o rodízio de intérpretes chegou ao fim.

Quando acertou com Os Vingadores, Mark Ruffalo assinou um contrato que previa sua presença em mais cinco filmes como o personagem. Não está garantido que ele vá estrelar um novo filme solo do Hulk, sendo possível sua presença em breves cenas em outros filmes produzidos pela Marvel e, é claro, em Os Vingadores 2. 

"Fiquei muito impressionado com a maneira com que Joss Whedon fez Os Vingadores, ao ver como ele ficou emocionante. É uma ótima jornada. Agora a indústria trabalha em outro nível", declarou o ator.

Vale lembrar que, pelo cronograma da Marvel, Os Vingadores 2 será lançado em 2015. Em 2013 está prevista a estreia de Homem de Ferro 3 (3 de maio) e Thor 2 (15 de novembro). Para 2014 estão agendados Capitão América 2 (4 de abril) e ainda um filme misterioso, não revelado pela Marvel, que estreará em 16 de maio. O Hulk é um dos heróis cotados para ocupar esta brecha.

Fonte: Adoro Cinema

terça-feira, 1 de maio de 2012

Nicole Kidman inicia filmagens de "The Paperboy"


Para quem estava com saudades da atriz Nicole Kidman, a produtora Lionsgate divulgou nesta semana que já está sendo filmada produção "The Paperboy", novo filme com direção de Lee Daniels (o mesmo de "Preciosa - Uma História de Esperança"). 

Além de Kidman, o elenco conta também com as presenças de Zac Efron, John Cusack e Matthew McCounaghey. Trata-se da história de um repórter investigativo do jornal Miami Times, interpretado por McCounaghey, que tenta libertar um homem (Cusack) da pena de morte por considerá-lo inocente. 

O drama se intensifica quando o personagem de Zac Efron, irmão do jornalista, se apaixona pela mulher com quem o presidiário trocava cartas de amor de dentro da prisão (Kidman). Pete Dexter, autor da obra na qual o filme foi baseado, é quem assina o roteiro. A previsão é que o filme seja lançado nos cinemas americanos no final de 2012. No Brasil, até o momento, ainda não há data confirmada.

Fonte: CBN Express - Cinema