(BR Press) - Resident Evil 4: Recomeço (Resident Evil: Afterlife, EUA, 2010) traz o diretor e produtor Paul W. S. Anderson de volta e quase acerta o ponto. Resultado muito melhor do que os dois últimos longas da franquia caça-zumbis, que conta com Milla Jovovich como protagonista, no papel da caçadora Alice. No Brasil, Recomeço estreia nesta sexta-feira (17/09), com cópias em 2D, 3D e iMax 3D.
O quarto filme da saga é, sem dúvida, mais empolgante e alucinógeno do que seus antecessores. A técnica 3D é usada com mais maestria, principalmente nas cenas de vidros estilhaçados, gotas de água e balas de armas. Com certeza vai empolgar a geração mais jovem e até, possivelmente, os fãs do jogo de videogame, pois há inúmeros elementos que são referência à criação da Capcom.
Adrenalina
Apesar de certos exageros e cenas em que os atores parecem simplesmente seres manipulados sem muita expressão, o filme de uma hora e meia tem altas doses de ação, cenas de tiroteio e lutas que divertem até os mais velhos. Ao juntar as cenas de maior movimento com a trilha sonora heavy metal, Anderson acertou na sensação ápice de adrenalina. Um excelente casamento. Não é a toa que o filme já tenha superado seu custo de produção nos EUA.
Na trama, tudo é retomado a partir de onde parou Resident Evil: Extinção. Alice descobre seu próprio exército de clones e viaja ao Japão para se vingar de Albert Wesker (Shawn Roberts), presidente da Umbrella. A empresa trabalha com experimentos de armas biológicas e foi causadora do apocalipse zumbi sobre o planeta.
Mortos-vivos
Alice "recomeça", portanto, e continua em busca dos sobreviventes da infestação zumbi. Uma pista promete um local seguro para todos - e ela vai até Los Angeles. Ao chegar na cidade californiana, ela descobre que tudo está tomado por mortos-vivos - e que há uma armadilha à espera.
As cenas inicias são cheias de gás e elementos violentos, que mostram a continuidade do final do terceiro filme. Em seguida, a personagem de Jovovich se vê sozinha e sem seus poderes (devido às agressões de Wesker), em busca dos sobreviventes e antigos colegas de luta, que se refugiaram em Arcadia.
Matrix
Apesar da falta de seus superpoderes, Alice ainda conta com suas habilidades de heroína e, ao lado de Claire (Ali Larter) e Chris Redfield (Wentworth Miller), o esquadrão se vê mais forte - e humano - do que nunca. Uma sequência de destaque tanto de ação quanto da técnica 3D é a luta de Claire e Alice contra o monstrengo gigante (tirado diretamente do jogo de videogame), sem falar nos efeitos a la Matrix.
No total, Resident Evil 4: Recomeço vale a pena. Principalmente se você for jovem ou não quiser julgar a atuação do elenco, afinal, este é um tipo de produção em que o foco é muito mais visual do que artístico.
(Eliane Maciel/Especial para BR Press)
Notícia publicada no Yahoo Notícias, em 14/09/10.
O quarto filme da saga é, sem dúvida, mais empolgante e alucinógeno do que seus antecessores. A técnica 3D é usada com mais maestria, principalmente nas cenas de vidros estilhaçados, gotas de água e balas de armas. Com certeza vai empolgar a geração mais jovem e até, possivelmente, os fãs do jogo de videogame, pois há inúmeros elementos que são referência à criação da Capcom.
Adrenalina
Apesar de certos exageros e cenas em que os atores parecem simplesmente seres manipulados sem muita expressão, o filme de uma hora e meia tem altas doses de ação, cenas de tiroteio e lutas que divertem até os mais velhos. Ao juntar as cenas de maior movimento com a trilha sonora heavy metal, Anderson acertou na sensação ápice de adrenalina. Um excelente casamento. Não é a toa que o filme já tenha superado seu custo de produção nos EUA.
Na trama, tudo é retomado a partir de onde parou Resident Evil: Extinção. Alice descobre seu próprio exército de clones e viaja ao Japão para se vingar de Albert Wesker (Shawn Roberts), presidente da Umbrella. A empresa trabalha com experimentos de armas biológicas e foi causadora do apocalipse zumbi sobre o planeta.
Mortos-vivos
Alice "recomeça", portanto, e continua em busca dos sobreviventes da infestação zumbi. Uma pista promete um local seguro para todos - e ela vai até Los Angeles. Ao chegar na cidade californiana, ela descobre que tudo está tomado por mortos-vivos - e que há uma armadilha à espera.
As cenas inicias são cheias de gás e elementos violentos, que mostram a continuidade do final do terceiro filme. Em seguida, a personagem de Jovovich se vê sozinha e sem seus poderes (devido às agressões de Wesker), em busca dos sobreviventes e antigos colegas de luta, que se refugiaram em Arcadia.
Matrix
Apesar da falta de seus superpoderes, Alice ainda conta com suas habilidades de heroína e, ao lado de Claire (Ali Larter) e Chris Redfield (Wentworth Miller), o esquadrão se vê mais forte - e humano - do que nunca. Uma sequência de destaque tanto de ação quanto da técnica 3D é a luta de Claire e Alice contra o monstrengo gigante (tirado diretamente do jogo de videogame), sem falar nos efeitos a la Matrix.
No total, Resident Evil 4: Recomeço vale a pena. Principalmente se você for jovem ou não quiser julgar a atuação do elenco, afinal, este é um tipo de produção em que o foco é muito mais visual do que artístico.
(Eliane Maciel/Especial para BR Press)
Notícia publicada no Yahoo Notícias, em 14/09/10.
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