sábado, 27 de novembro de 2010

E o Oscar de animação vai para...

Marcos Petrucelli

Se depender dos executivos e da equipe de produção e criação da Pixar, "Toy Story 3" já é o ganhador do Oscar de melhor animação do ano. Pelo menos é que o estúdio pretende com a campanha que já iniciou para o filme. Muito elogiado pela crítica e pelo público, "Toy Story 3" estreou nos Estados Unidos em junho deste ano e até agora permanece em cartaz, já tendo arrecadado mais de US$ 400 milhões. Na história, os personagens de sucesso Woody e Buzz Lightyear, apresentados pela primeira vez em 1995, sofrem uma grande tristeza. Os produtores do estúdio Pixar lançaram uma campanha publicitária para ajudar a colocar o longa animado não só na briga na categoria melhor animação, mas também na de melhor filme. Cartazes e anúncios trazem personagens do filme reproduzindo cenas de outros longas já premiados pela Academia, como "O Senhor dos Anéis" e "Shakespeare Apaixonado".

Fonte: CBN Express Cinema


sexta-feira, 19 de novembro de 2010

ESTREIA HOJE:

Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1

O poder de Voldemort está aumentando cada dia mais. Ele agora tem o controle sobre o Ministério da Magia e de Hogwarts. Harry, Rony e Hermione decidem terminar o trabalho de Dumbledore e encontrar o resto das Horcruxes para derrotar o Lorde das Trevas. Mas a esperança continua pouca para eles, então tudo o que eles fazem tem que sair como planejado.

Informações Técnicas
Título no Brasil: Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1
Título Original: Harry Potter and the Deathly Hallows: Part I
País de Origem: Reino Unido / EUA
Gênero: Aventura
Tempo de Duração: 146 minutos
Ano de Lançamento: 2010
Estréia no Brasil: 19/11/2010
Estúdio/Distrib.: Warner Bros.
Direção: David Yates

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Luta de vilões animados e sua vozes famosas

Há muito que as animações conquistaram definitivamente não só o público infantil, como também o adulto. A fórmula para isso, além obviamente da qualidade técnica, é contar uma história inteligente. E outro recurso que também vem sendo empregado, sobretudo nas grandes produções do gênero, é montar um elenco (de vozes) de estrelas. É justamente o que fizeram os executivos da DreamWorks para a nova animação "Megamind", que conta com Brad Pitt, Will Ferrell, Tina Fey e Ben Stiller dublando os principais personagens. Intitulado "Megamente" no Brasil, a história gira em torno de um supervilão chamado Megamind (Will Ferrell) que finalmente consegue destruir seu maior inimigo, o herói Metro Man (Brad Pitt). Mas a euforia da vitória dura pouco. Megamind logo cai em depressão porque agora não tem mais ninguém à sua altura para lutar. Sua saída é nomear um novo adversário e assim ele escolhe Titan (Jonah Hill). Mas este, que antes usava seus poderes para o bem, agora quer armar um plano para destruir o mundo. Megamind então se vê obrigado a mudar de lado e pela primeira vez será visto por todos como o salvador da humanidade. Assinado por Tom McGrath, o mesmo que dirigiu e escreveu "Madagascar", "Megamind" tem previsão para estrear no Brasil em 3 de dezembro.
Fonte: Boletim CBN Cinema

quarta-feira, 17 de novembro de 2010

Oscar 2011: Sai a lista dos inscritos na categoria de melhor longa animado

DreamWorks vai com três filmes para tentar bater o favorito Toy Story 3
Marcelo Hessel

Dois dias depois do Governors Award que entregou os troféus honorários, a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas volta a se concentrar nos Oscars competitivos. Saiu nesta segunda-feira a lista de inscritos na categoria de melhor longa-metragem animado. São eles:

Alpha and Omega
Como Cães e Gatos II - A Vingança de Kitty Galore
Meu Malvado Favorito
The Dreams of Jinsha
Como Treinar o seu Dragão
Idiots and Angels
O Mágico
A Lenda dos Guardiões
Megamente
My Dog Tulip
Shrek Para Sempre
Summer Wars
Enrolados
Tinker Bell and the Great Fairy Rescue
Toy Story 3

É possível que a disputa se polarize novamente entre DreamWorks (que entra pesado com Megamente, Shrek para Sempre e Como Treinar seu Dragão) e Pixar (Toy Story 3), mas O Mágico, a bela nova animação tradicional de Sylvian Chomet, de As Bicicletas de Belleville, corre por fora.

A regra da Academia diz que se o número de inscritos chegar a 16, vão para a cerimônia cinco longas. Como este ano há 15 inscritos, serão escolhidos três finalistas apenas. A lista completa de indicados será anunciada em 25 de janeiro de 2011. A entrega do Oscar acontece em 27 de fevereiro.

Fonte: Site Omelete

terça-feira, 16 de novembro de 2010

Crítica: Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1

O meio do fim
Érico Borgo

Se Harry Potter e o Enigma do Príncipe foi o início da "trilogia" que vai encerrar a maior franquia cinematográfica de todos os tempos, Harry Potter e as Relíquias da Morte, apesar da Parte 1 do título, é o meio. Sendo assim, fica difícil analisá-lo com os mesmos critérios normalmente empregados em críticas cinematográficas. Como fragmento de algo maior, este Harry Potter simplesmente não se sustenta como entretenimento casual, com começo, meio e fim. Para apreciar Relíquias da Morte - Parte 1 é preciso ser devotado à franquia.

Referências a um sem-fim de detalhes dos outros filmes - e livros -, todas imprescindíveis para a compreensão deste capítulo, tornam esta uma experiência totalmente dedicada aos fãs. Há quem entenda isso como uma aberração cinematográfica, mas definitivamente esta produção não é voltada a esse tipo de público. É justamente o respeito às pessoas que estão há uma década ao lado de Harry, Ron e Hermione, algumas que, literalmente, cresceram ao lado do trio, o que torna este filme tão especial.

A decisão de dividir o último dos livros da saga Harry Potter, um dos maiores em volume, em dois filmes, ainda que funcione maravilhosamente bem dentro das intenções mercadológicas da Warner Bros., é excepcional em termos de fidelidade narrativa ao material original. Com 2h30 de duração para cobrir 60% do livro, a adaptação tem tempo de sobra para levar os acontecimentos do romance às telas sem os atalhos que os demais filmes se acostumaram a fazer. Tanto que isso até evidencia os defeitos dos demais, cheios de cortes em nome da duração mais curta, algo que rende mais sessões por dia (e por consequência, lucro). Analisemos por exemplo, Dobby, o elfo doméstico (voz de Toby Jones). O personagem teve destaque no cinema no segundo filme e depois desapareceu das telonas, ainda que na série literária tenha permanecido relevante. Assim, sua volta no sétimo filme, cheio de importância, parece completamente gratuita para quem apenas o conhece do cinema.

Nada que prejudique a diversão, porém, para a verdadeira nação de fãs do jovem bruxo, que conhecem cada uma das referências, entendem a relevância dos personagens e subentendem acontecimentos.

Ainda que entendam perfeitamente seu público-alvo, o diretor David Yates e o roteirista Steve Kloves, pela terceira e sexta vez na série, respectivamente, não se acomodam no que comprovadamente funciona para essas adaptações ou limitam-se em entregar o esperado. Uma das preocupações que mais devem ser exaltadas na série Harry Potter é justamente esse crescimento contínuo. Cada um dos responsáveis pelos filmes deu aos fãs um pouco mais de qualidade cinematográfica, desenvolvendo conforme as histórias ficavam mais complexas e discutiam temas mais densos, e Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1 mantém essa tendência.

O tom da adaptação continua sombrio, como Yates já tratava elegantemente a série desde o quinto filme, mas desta vez há sequências ainda mais adultas, violentas (prepare-se para alguma tortura e sangue) e dramáticas, tanto que fica difícil classificá-la como uma fantasia. Há, claro, três ou quatro cenas de ação, mas elas estão muito distantes dos animados embates dos primeiros capítulos da franquia. Entre cada uma delas há longas (corajosamente longas, pensando na grande parte do público acostumado a esse tipo de produção) cenas em que muito pouco acontece além da tensão recorrente da solidão de três adolescentes tendo que, pela primeira vez em suas vidas, assumir as rédeas de seus destinos, sem professores, pais ou responsáveis.

Essa nova realidade, distante dos muros protetores de Hogwarts, dá ao trio protagonista (Daniel Radcliffe, Emma Watson e Rupert Grint) seus melhores momentos na série como atores. Especialmente Grint, que enfim consegue deixar de ser o amigo-alívio-cômico para disputar de igual para igual com Radcliffe o foco da atenção. Não é por acaso que Martin Scorsese andou dizendo que o ruivo é o "próximo Leonardo DiCaprio". Ele realmente aprendeu a atuar.

A trama começa com a ameaça dos Comensais da Morte de Lorde Voldemort (Ralph Fiennes) ganhando proporções alarmantes, tanto que Harry, Ron e Hermione precisam tomar providências para proteger seus familiares. Com o inimigo enfim agindo impunemente, é preciso esconder Harry Potter, que se torna a última esperança da resistência dos bruxos para impedir o reinado de Voldemort. Com a queda do Ministério da Magia, porém, a situação se complica - e os três amigos partem em busca dos únicos artefatos que podem parar de uma vez por todas esses eventos: as horcruxes.

Essa busca é evidenciada pela bela fotografia de Eduardo Serra, novato na franquia, que traz cores e grandiosos cenários naturais até então inéditos à saga. Outro que traz novidades é Alexandre Desplat, cuja trilha sonora evoca quase nada os temas fantasiosos iniciados por John Williams. É ótimo ver esse tratamento adulto de um tema nascido para crianças - Harry Potter, com tudo isso, cumpre seu papel como formador de público, refinando olhares e desenvolvendo em seus fãs o apreço pelo tempo do cinema. Infelizmente, não termina - a Parte II só em meados do ano que vem -, ou poderia ser o melhor filme da série até aqui, algo que, se tudo continuar na direção certa, deve acontecer depois de 15 de julho de 2011.

Fonte: Site Omelete

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Bruce Willis, Morgan Freeman e grande elenco nos cinemas

Estreia nesta sexta-feira (12) no cinema o filme de ação "RED - Aposentados e Perigosos" em que Bruce Willis vai liderar uma equipe de aposentados formada pelos astros John Malkovich, Helen Mirren, Morgan Freeman e Brian Cox. Outra estreia é a animação do gato mais famoso dos cinemas "Garfield - Um Super Herói animado".

Em " RED - Aposentados e Perigosos" Paul Moses, ex-agente da CIA, sabe demais. Justamente por isso, sua antiga empregadora decide fazer uma queima de arquivo. Mas a Agência deveria saber que o cara não é qualquer um, mas sim um aposentado extremamente perigoso, interpretado pelo eterno Duro de Matar Bruce Willis. O filme começa mostrando a rotina sem graça do aposentado Paul, que só vê motivação em paquerar Sarah (Mary-Louise Parker) por telefone. Ele chega a rasgar os cheques da aposentadoria, apenas para ter a desculpa de ligar para o serviço de atendimento do seu fundo de pensão e falar com sua parceira de solidão, com quem desenvolve uma relação que pode vir a se transformar em algo a mais.

Depois de sofrer um atentado cheio de tiros, Paul vai investigar quem está por trás disso e descobre que alguns de seus antigos colegas de CIA também são alvo da queima de arquivo. Bruce Willis vai liderar uma equipe de aposentados formada pelos astros John Malkovich, Helen Mirren, Morgan Freeman e Brian Cox. Todos estão ótimos, mas Malkovich se destaca como um saudosista e paranóico veterano de guerra. O cara está hilário e proporciona as melhores cenas cômicas de Red.

Red não chega a ser uma sátira a filmes do gênero, mas mantém uma pegada que tira o peso de uma história que poderia ser levada como um filme violento de investigação e vingança. Os diálogos são inteligentes, as piadas são ótimas e as atuações irretocáveis, assim como a direção de Robert Schwentke - de Plano de Voo (2005) - e os efeitos especiais. Red é mais uma adaptação do universo das HQs e deve se tornar uma franquia nos cinemas. A última cena dá a deixa. Entretenimento com qualidade em cartaz nos cinemas.

Em "Garfield - Um Super Herói Animado" uma perigosa arma cai nas mãos de uma poderosa vilã, que deseja destruir o mundo. A única esperança da Terra é o super-herói Garzooka, que convoca três amigos de Garfield para ajudá-lo. Para tanto, Garzooka faz com que o trio ganhe músculos e poderes. É quando o próprio Garfield decide deixar as lasanhas de lado e ajudá-los.

Fonte: Portal AZ